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Christine Valença lança o excelente álbum "Lentes de Âmbar" pelo Maxilar nas plataformas digitais

  • Writer: Rogério Utrila
    Rogério Utrila
  • Mar 7, 2023
  • 2 min read

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“Lentes de Âmbar” fala sobre se dar novas chances, se abrir a novos desejos, paixões, e encontros consigo e com o outro. Fala sobre tornar potáveis as conquistas, os elos, os caminhos.

O título do disco chegou de forma inusitada. Foi durante um sonho. Despertar, levantar e registrar foi o caminho para muitos traços e construção da identidade das músicas. Registrar esses desejos profundos através de canções foi um processo catártico.

As faixas foram gravadas de forma sequencial emergindo livremente, organicamente, os elementos musicais - alguns deles reunidos por anos no gravador portátil da cantora, que faz uso de vários métodos criativos, com seus trechos de melodias, ritmos, timbres gravados e reestudados de tempos em tempos.

A fácil conexão com o produtor Elísio Freitas a fez finalmente se sentir confiante para trabalhar os pilares de cada faixa e conseguir ordenar, decifrar, dar nome e sobrenome a tudo que cada música precisava. Escuta ampliada foi um trabalho à parte na criação do disco. Para atingir seu potencial expressivo, as músicas foram cuidadosamente refinadas, e cada detalhe faz a diferença.

Partindo das referências mais díspares, desde a música cubana, o piano brasileiro, passando pela música folk americana, até o gospel e a Chanson française, o disco traz elementos importantes na história da artista, que considera a parceria muito frutífera:

"Fala tanto da sensação de expansão quanto da autêntica intimidade, e cada canção oferece um ângulo novo para ver o mundo através dessas duas sensação tão distantes, ao meu ver. Acho que esse é o trunfo que o disco traz, esse emaranhado de faces obscuras do cotidiano, sentimentos que a gente não quer ver, e essa prática de cultivo de alma, de - soul - , de expandir, amplificar isso até que venha a tona de uma forma criativa, potente, enraizada. Fico orgulhosa de verdade.”

De autoria de Christine Valença, "Maremoto Blues" é o single do álbum: Uma das primeiras músicas compostas para o álbum, fala sobre o desejo inevitável de expandir os horizontes, depois da experiência amorosa dentro de um relacionamento tóxico de co-dependência. Discorre do caminho do desejo até a consumação dessa nova perspectiva, construída por tortuosidade, dúvidas, e não de perfeição.


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